Parei para olhar algumas fotos de tempos atrás e o que aconteceu? Bateu saudade!
O que aconteceu também foi o surgimento de alguns sorrisos na minha face, assim do nada, tão verdadeiros.
Mas perceber como as pessoas mudaram fisicamente e com você, é algo assustador.
Uns mais altos, outros mais magros, uns com o cabelo de outra cor, outros com o visual totalmente diferente. Muitos não são os mesmos que andavam compartilhando segredos contigo, pois hoje são aqueles que passam pela rua e nem te cumprimentam. É a vida. Passageira e com suas mudanças!
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
A DOR QUE DÓI MAIS
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão
dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a
cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira
da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do
pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de
uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos
cabelos brancos. Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência
consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas
sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas
sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas
sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que
ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se
gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não
saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta
com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de
padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na
Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua
fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se
ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que
ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o
pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber
como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com
outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
Martha Medeiros
domingo, 28 de outubro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Lê o indesejado e fica mal. Mil monstros se criam na cabeça, pensamentos bobos mas tão realistas que te fazem perder o rumo. Causam um aperto no peito e o impulso te domina. O silêncio é a melhor saída, mas a angustia vem te tentar. Quem muito segura, às lágrimas, na maioria das vezes, são o resultado. Como dizia o grande Bob Marley : "(...)quando não cabe no coração, escorre pelos olhos."
Não se preocupe com a distância
Eu estou lá se você se sentir sozinha
Ouça essa música mais uma vez
Feche seus olhos
Escute minha voz, é meu disfarce
Eu estou ao teu lado ♫
http://www.vagalume.com.br/plain-white-ts/hey-there-delilah-traducao.html#ixzz2AJi0wIBf
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Músicas.
Elas me alentam nos piores momentos, me fazem esquecer o desnecessário, me alegram. São capazes de me entender, coisa que as pessoas não conseguem fazer. Expressam o que sinto sem eu precisar pronunciar palavra alguma.
Para pegar no sono. Chorar. Sorrir. Lembrar de alguém.
Cara música, saber de mim o quanto tu sabe, só o meu travesseiro.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Não quero sentir, mas também não nego que sinto. E sinto, como sinto.
Você até pode duvidar ou não querer acreditar, mas eu sinto e não vou deixar de sentir.
Sempre fui sentimental demais e sempre tive mania de demonstrar. Demonstrar carinho, afeto, respeito, amor, nojo. Demonstro quando não gosto de algo, quando me magoo e quando estou triste também.
Você é especial, único, mas não é melhor que ninguém, porque então eu não demonstraria? Porque eu mudaria justamente só pra você? Não! Conforme-se! Tantos querendo ser amados, e eu aqui, te amando mais que tudo.
Você até pode duvidar ou não querer acreditar, mas eu sinto e não vou deixar de sentir.
Sempre fui sentimental demais e sempre tive mania de demonstrar. Demonstrar carinho, afeto, respeito, amor, nojo. Demonstro quando não gosto de algo, quando me magoo e quando estou triste também.
Você é especial, único, mas não é melhor que ninguém, porque então eu não demonstraria? Porque eu mudaria justamente só pra você? Não! Conforme-se! Tantos querendo ser amados, e eu aqui, te amando mais que tudo.
Se eu fosse forte o suficiente para te ignorar, te deixar de lado, não sentir falta e nem saudade de olhar pra esses teus olhos e pra essa boca, que consequentemente está sempre sorrindo.
Se eu fosse forte o bastante pra olhar pro celular e não descrever em palavras tudo o que eu sinto e te mandar.
Se eu conseguisse, não demonstrar tanto quanto demonstro, não me apegar o tanto que me apego, não me importar o tanto quanto me importo, não te amar o tanto quanto eu amo. Com certeza, tudo seria muito mais fácil.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Não sei tanta coisa. Não sei atirar uma panqueca pro alto sem ela voltar e cair direto no chão. Não sei cantar de modo afinado. Não sei colocar minha língua no cotovelo. Não sei plantar bananeira. Não sei comer massa de colher e muito menos dormir sem um travesseiro no meio das minhas pernas. Não sei torcer pra outro time e nem dar um "duplo twist carpado". Nem não largar indiretas, lançar olhares diferentes, sorrir quando quero que descubram algo em mim ou chorar quando quero que não descubram. Não sei não sentir falta de alguém, viver de mentiras, voar com os pés. Não sei fingir sentimentos e nem não demonstrá-los. Eu sei que sou cheia de esperanças onde não há possibilidades.
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